Uma história da época em que “abrir escolas” e “formar professores” eram parte do discurso político na capital do Brasil (1940 – 1950)
Resumo
O presente artigo, inserido no campo de história da educação, tem por objetivo abordar os interesses e as tramas políticas que envolveram o surgimento de duas das mais tradicionais Escolas de formação de professores normalistas do Rio de Janeiro no período em que a cidade era Capital do Brasil. Tendo por base a análise de periódicos no recorte dos anos 1940 e 1950, usando autores como Tania de Luca (2005) e Adriana Pasquini e Cézar Toledo (2014), apoiados também em bibliografia do campo (FERREIRA, 2003; RÉMOND, 2003), buscamos entender uma fase histórica em que a abertura de mais escolas públicas estava no centro das demandas sociais e das atenções políticas.