A realidade aumentada no centro de ciências itinerante “Ciências Sob Tendas”:

tecnologia auxiliando a popularização da ciência

Authors

  • Roberta Pires Corrêa Instituto Oswaldo Cruz
  • Maria Lídia Oliveira Valim Coutinho Pereira Universidade Federal Fluminense
  • Luciana de Souza Afonso Fundação Oswaldo Cruz
  • Gustavo Henrique Varela Saturnino Alves Universidade Federal Fluminense
  • Helena Carla Castro Universidade Federal Fluminense
  • Lucianne Fragel Madeira Universidade Federal Fluminense

Abstract

Nas últimas duas décadas tem-se observado uma significativa expansão de ações relacionadas a popularização da ciência no Brasil como a criação de museus e centros de ciências, surgimento de sítios da internet especializados, publicação de livros e organização de eventos. Deste modo, considerar a inserção de tecnologias nos processos educacionais, principalmente, no que diz respeito aos jovens e crianças, trata-se de uma demanda não só pela construção do conhecimentocientífico que desperte um maior interesse pelo público visitante, mas também pelo contexto social de desenvolvimento tecnológico em que o Brasil se insere. O objetivo desse artigo é refletirsobre o uso da Realidade Aumentada na popularização da ciência. Para tanto, analisamos os resultados obtidos na atividade “Ser humano” realizada no centro de ciências itinerante, o Ciências Sob Tendas (CST) que é um programa de extensão pertencente à Universidade FederalFluminense (UFF) com o público de ampla faixa etária. O Conectivismo é o pressuposto teóricodeste trabalho, que é caracterizado por ser um estudo exploratório qualitativo apoiado em observação como forma de investigação. Na atividade “Ser humano” foram utilizados aplicativos de realidade aumentada em dispositivos móveis, associados a um modelo anatômico,que permitiu a visualização e funcionamento de órgãos humanos tridimensionais. A Realidade aumentada ajudou a despertar a curiosidade do público visitante de diversas idades de maneira prazerosa e participativa, contribuindo para o acesso à ciência das comunidades locais. Os resultados reforçam a literatura que aponta a Realidade Aumentada como uma ferramenta promissora na popularização da ciência e da tecnologia, inclusive em centros de ciências itinerantes.

Author Biographies

Roberta Pires Corrêa, Instituto Oswaldo Cruz

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde, Instituto Oswaldo Cruz -
Fundação Oswaldo Cruz (IOC / Fiocruz), Rio de Janeiro, Brasil. É integrante do Laboratório de Antibióticos,
Bioquímica, Ensino e Modelagem Molecular (UFF) e do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e
Bioprodutos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). 

Maria Lídia Oliveira Valim Coutinho Pereira, Universidade Federal Fluminense

Graduada em Ciências Biológicas da Universidade Federal Fluminense e divulgadora científica no Ciências Sob Tendas, Niterói, Rio de janeiro. 

Luciana de Souza Afonso, Fundação Oswaldo Cruz

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde, Instituto Oswaldo Cruz -
Fundação Oswaldo Cruz (IOC / Fiocruz). É integrante do Laboratório de Antibióticos, Bioquímica, Ensino e
Modelagem Molecular (UFF). 

Gustavo Henrique Varela Saturnino Alves, Universidade Federal Fluminense

Pesquisador bolsista da Coordenação de Educação e Popularização da Ciência (COEDU) do Museu de
Astronomia e Ciências Afins (MAST), Pós-doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciências,
Tecnologias e Inclusão na Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro.
gh_alves@id.uff.br

Helena Carla Castro, Universidade Federal Fluminense

pesquisadora coordena o Laboratório de Antibióticos, Bioquímica, Ensino e Modelagem molecular
(LABiEMol) na Universidade Federal Fluminense, Niteró. Professora Titular do Instituto de
Biologia da Universidade Federal Fluminense (IB-UFF), e é vice-diretora do referido Instituto. Membro
permanente deste programa além dos Programas de Pós-graduação em Patologia e de Ciências, Tecnologias e Inclusão da Universidade Federal Fluminense e membro colaborador do Programa de Pós-graduação em Ensino de Biociências e Saúde (Fiocruz-RJ) e do curso de Mestrado Profissionalizante em Diversidade e Inclusão (IB-UFF)., Tecnologias e Inclusão, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de janeiro, Brasil. 

Lucianne Fragel Madeira, Universidade Federal Fluminense

professora Associada do Departamento de Neurobiologia da Universidade Federal Fluminense (UFF),
pesquisadora chefe do Lab. Desenvolvimento e Regeneração Neural e membro das Pós-graduações stricto sensu em Neurociências, em Ciências e Biotecnologia e em Ciências Tecnologias e Inclusão desta instituição.

Published

2025-04-15