Reflexões sobre a falta de lucidez no estado distópico de José Saramago

Autores

  • Wagner Rodrigues Araújo (Wagner Merije)

Resumo

Se olharmos a obra romanesca de Saramago, identificaremos vários cotidianos opressivos, nas palavras de Ana Paula Arnaut (2008, p. 27). Em Ensaio sobre a Lucidez, esse ambiente opressivo é radicalizado e os cidadãos são reduzidos a números, a seres descartáveis, cujas vidas valem pouco e estão nas mãos de burocratas alucinados e policiais violentos. Nesta comunicação buscamos aprofundar a leitura de Ensaio sobre a Lucidez à luz dos acontecimentos mais recentes. O que podemos aprender com este romance e a visão que apresenta da sociedade?

Biografia do Autor

Wagner Rodrigues Araújo (Wagner Merije)

Frequenta o doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Dedica-se aos estudos das obras de José Saramago e Ignácio de Loyola Brandão, da distopia e da poesia em língua portuguesa. Tem artigos publicados em revistas e livros. É autor de Sol do novo mundo - Fatos e curiosidades sobre a Independência do Brasil e outras guerras e revoluções que impactaram o mundo (2022) e outros 11 livros. Organizou e editou dezenas de publicações, entre os quais estão obras de Fernando Pessoa, Luís Vaz de Camões, Florbela Espanca, Mário de Sá-Carneiro, Camilo Pessanha, e títulos como Coimbra em palavras, Coimbra em imagens, dentre outros. É membro-fundador da Frente Cultural do Dia Mundial da Língua Portuguesa.

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Publicado

2024-11-12