Sociedade e cultura à luz do romance Claraboia, de José Saramago

Autores

  • Fernângela Diniz da Silva Universidade Federal do Ceará

Resumo

Claraboia, romance publicado postumamente em 2011, retrata a sociedade portuguesa dos anos 50 por meio da convivência entre pessoas que habitam o mesmo prédio. Tal moradia é composta por famílias de classe média baixa que buscam a sobrevivência em meio à escassez de oportunidades, mas que, apesar das agruras do dia a dia, encontram, sejam nos livros ou na música, uma forma lúdica de esquecer ou quem sabe viver a vida. O presente artigo tem como objetivo verificar a construção social apresentada no romance saramaguiano, bem como perceber o impacto que a cultura possui nas relações íntimas daquelas personagens. Nossa análise terá como apoio teórico a Semiótica francesa, teorizada por Algirdas J. Greimas (2012), a qual nos possibilita, por meio do Percurso Gerativo de Sentido, apreender os sentidos e seus efeitos no discurso. Para tanto, teremos como embasamento os estudos semióticos de José Luiz Fiorin (1993), Denis Bertrand (2003) e Diana Luz Pessoa de Barros (1988) e literários, a exemplo de Ana Paula Arnaut (2008) e Carlos Reis (2018), bem como artigos e teses dedicadas ao nosso objeto de estudo.

Biografia do Autor

Fernângela Diniz da Silva, Universidade Federal do Ceará

Doutoranda em Letras na área de Literatura Comparada, pela Universidade Federal do Ceará. Mestre em
Letras (UFC). Especialista em Semiótica Aplicada à Literatura e áreas afins, pela Universidade Estadual do
Ceará (UECE). Graduada em Letras Português - Francês pela Universidade Federal do Ceará). Atua como
pesquisadora da Literatura saramaguiana à luz da Semiótica discursiva. Bolsista Capes pelo Programa de PósGraduação em Letras (UFC).

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Publicado

2024-11-12