A prática educativa de Malba Tahan, menino de Queluz, homem dos números e das letras
Palavras-chave:
Malba Tahan; prática de ensinar matemática; história da educação matemática; memórias.Resumo
Nesta pesquisa, buscamos investigar a prática de ensinar matemática de Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba Tahan, pseudônimo que o Profº Mello Souza adotou em 1925 ao iniciar a carreira de escritor. Para isso, examinamos as recordações do irmão mais velho, o historiador João Baptista de Mello e Souza, em Meninos de Queluz e Histórias do Rio Paraíba, bem como depoimentos de Malba Tahan em sua obra autobiográfica Acordaram-me de madrugada: memórias de um ex-aluno do Colégio Pedro II. Nota-se a influência da mãe e preceptora - Profª Carolina de Mello e Souza, não só na opção do filho pela carreira no magistério bem como no seu entusiasmo pela arte de ensinar matemática e de contar histórias. Em 1961, Malba Tahan publica Didática da Matemática, um compêndio de propostas de ensino que se contrapõem às práticas de professores de matemática da época, mas que revelam plena sintonia com as propostas da Educação Matemática: laboratório de ensino, história da matemática, resolução de problemas, jogos, brincadeiras e recreações matemáticas. Ressalta-se que ao publicar O Homem que Calculava, Malba Tahan rompe barreiras disciplinares vigentes na década de 30, utiliza a resolução de problemas para criar o diálogo da matemática com a literatura e outras áreas do saber. À luz do aporte teórico de história e memória, analisaremos a prática educativa deste professor de matemática que tem se consagrado no cenário educacional como homem dos números e das letras
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