O signo abstrato da arte

Autores

  • Isabel Jungk PUC/SP

Resumo

: O presente estudo tem como objetivo utilizar o conceito peirceano de signo para a compreensão da ideia de abstração presente na chamada arte abstrata. Parte-se da concepção de que tal conceito e a consequente noção de representação que dele decorre, sendo mais ampla e geral do que a noção utilizada para classificar as artes em representativas e não-representativas, isto é, figurativas e não-figurativas, pode ser aplicada à compreensão da natureza representacional da arte abstrata em particular, tanto como de outras formas de abstração presentes na arte de maneira geral. Apresentaremos os fundamentos dos conceitos de signo e de representação desenvolvidos na semiótica filosófica de Peirce, em especial as diferenças entre signos simbólicos, indiciais e icônicos, bem como os níveis e subníveis possíveis de iconicidade, aspecto sígnico fundamental para a compreensão da
natureza representacional de diversos tipos de abstração da arte em geral.

Biografia do Autor

Isabel Jungk, PUC/SP

Doutora em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, Mestre em Comunicação e Semiótica e Especialista em Semiótica Psicanalítica pela PUC/SP. Professora e orientadora nos cursos de pós-graduação lato sensu Semiótica Psicanalítica: Clínica da Cultura (COGEAE-PUC/SP) e Cultura Material e Consumo: Perspectivas semiopsicanalíticas (CRP/Publicidade-ECA-USP). Pesquisadora, integra o Grupo de Estudos e Pesquisa Leituras Avançadas de Peirce (CIEP- PUC/SP), e o Grupo de Pesquisa Transobjeto sobre realismo contemporâneo (TIDD-PUC/SP).

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Publicado

2023-07-17

Edição

Seção

Artigos