O domínio psíquico do arquétipo paterno em "Carta ao meu pai", de Kafka e "A terceira margem do rio", de Guimarães Rosa
Resumo
Ser pai é “um ato de vontade”, não basta ser genitor é necessário que haja uma adoção da criança que será chamada filho(a). “E o que importa mais é ser pai, não genitor. Para ser pai não basta ser genitor, reconhecer o fato natural. É necessário cumprir um ato, mostrar ativamente sua vontade de tornar-se pai daquela criança: exatamente como a adoção corresponde para nós a um ato de vontade.” O escritor Franz Kafka escreveu várias cartas ao pai falando da sua infância, da sua tristeza e de como ele se sentia em relação ao pai, ele nunca as entregou. Ele confiou as cartas a um amigo e pediu que as destruísse após a sua morte. Todavia, alguns anos depois do falecimento de Kafka, o amigo publicou as epístolas com o nome de Carta a meu pai. Analisando Kafka como personagem de sua obra; a busca pelo reconhecimento paterno é “um fato psicológico e cultural. Construída e descoberta não pelo ato do nascimento, mas passo a passo, na relação do pai com o filho ao longo da vida. Esse é o tema desse artigo.
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