Gêneros movediços:
o plurilinguismo bakhtiniano no conto “O Homem da Areia”, de E.T.A Hoffmann
Resumo
"O Homem da Areia", de E.T.A Hoffmann, escrito em 1817, é uma narrativa-modelo daquilo que pode se chamar Modernidade. A prosa moderna não é una; é mista, um amálgama de gêneros. No conto em questão, o gênero epistolar funde-se à narração fantástica e introduz interlocutores que se tornam, então, personagens. A narrativa da modernidade não dá respostas; suscita dúvidas, as mais diversas, e seu espírito é o da complexidade. O leitor – sujeito essencial na elaboração do texto literário moderno – não pode almejar que o conto forneça pistas e responda a questões, pois tudo o que se pode obter do texto são desejos, hesitação, medo.
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