Os labirintos da representação na obra de Patricio Dugnani
Resumo
Borges nos ensina, em seu Labirinto, que “não haverá nunca uma porta”, razão pela qual não há o que esperar. E então, morta a esperança, só nos resta transitar pelo labirinto, tateando as paredes, perscrutando caminhos, ainda que saibamos que não nos levarão a canto algum. Esse labirinto, em sua disseminante imagem, é o duplo do mundo e a nossa tentativa de transpô-lo associada à impossibilidade, à consciência dessa impossibilidade e a desesperança de qualquer possibilidade é que torna o mundo absurdo. É esse labirinto-absurdo o que nos propõe Patricio Dugnani em seu Livro dos Labirintos que examinamos nesse trabalho.
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